Segundo a descrição do caso, foram utilizados de
cinco a seis obuses (tipo de granada lançada por equipamentos de artilharia)
numa sequência de ataques direcionados à Diraiham, nos arredores de Chanasir.
Essa região é desértica e muito utilizada pelo governo Sírio para realização de
testes de armas químicas no país.
No local existe o Centro de
Investigação Científica, instituição oficial do governo designada para testes
de armas químicas. A Síria é acusada de desenvolver essas armas com a ajuda de
técnicos iranianos e norte-coreanos, principalmente, no intuito de produzir
gases mortais como o sarin e o gás mostarda.
Porém, no dia 3 de maio de 2013,
a Força Aérea de Israel, sem invadir o espaço aéreo sírio, lançou mísseis
contra alvos na Síria no objetivo de impedir a distribuição de armas para o
Hezbollah, grupo político-militar opositor à Israel. Segundo o governo Barack
Obama, dos EUA, a Força Aérea Israelense teria atingido o centro de produção de
armas químicas da Síria.
Oficialmente, a embaixada
israelense em Washington e a Força Aérea do país não relatou detalhes da
operação, mas assumiu a posição de impedir a transferência de armas químicas e
outros tipos de armas da Síria para terroristas contrários à Israel. Até maio
de 2013, os EUA não sinalizou sobre a possível invasão na Síria.
No mesmo mês, grupos de
opositores ao governo sírio, reconhecidos internamente como rebeldes
paramilitares, também foram acusados pela ONU de utilizarem armas químicas
durante a guerra civil eclodida recentemente no pais.A oposição rebelde também
utilizou gás sarin.
O gás sarin é conhecido pelo seu poder neurotóxico. Desde 1991,
segundo a ONU, é um gás considerado como arma de destruição em massa, pois, ao
ser absorvido pela respiração humano ou pela pele e mucosas, invade a corrente
sanguínea, consequentemente, a vítima sofre desmaios e bloqueio dos impulsos
nervosos, na última etapa falecendo por parada cardiorrespiratória.
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